A exposição apresenta registros de 44 fotógrafos, que exploram os conceitos de Finito/Infinito, a partir de reflexões filosóficas ao longo da nossa história.
Sexta-feira 06 de julho entra em cartaz no Memorial do Rio Grande do Sul a mostra coletiva IN - finito. 43 fotógrafos gaúchos e um carioca. Projeto e curadoria do arquiteto e artista visual Anaurelino Barros Neto, e do fotógrafo Jorge Aguiar como curador adjunto, a exposição propõe um diálogo com o público por meio das construções de cada fotógrafo/artista. De 06 de julho a 19 de agosto, no segundo andar da instituição (Sala Múltiplos Usos).
Anaurelino revela que a mostra foi concebida a partir do seu projeto de pesquisa sobre o tema Finito - Infinito, em 2016. A exposição apresenta o olhar dos fotógrafos em relação a esses conceitos, cujas teorias foram elucidadas por dezenas de filósofos e pensadores ao longo da história da Filosofia e da Literatura.
“O IN-finito foi, muitas vezes, definido e visto como uma abstração, que vai da simbologia matemática ao indecifrável, ao inatingível, ao que chamariam de Uno. Já o Existencialismo define o homem como temporal, feito para morrer. Portanto, o Finito é tratado como o fim de tudo, desse modo o homem necessita encontrar um sentido para sua existência. Para François Soulages, fotografia contemporânea é uma articulação entre o irreversível e o Inacabável. Em IN-finito, que terá tem como convidado especial Francisco Marshal (Studio Clio) e a estreia de Bryan de Lacerda, trataremos como algo que remete à solidão humana, à sensação de estarmos sempre sós”, explica Anaurelino Barros Neto.
Participantes da mostra:
ADRIANO BASEGIO - ALEXANDRE ECKERT - ALEXANDRO AULER - ANA ROCHA - AVANI STEIN - BEATRIZ DONELLI - BRAGANÇA - CARLOS EDUARDO VAZ - CLAITON FERREIRA - DENISE WICHMANN - DOUGLAS FISHER - FERNANDO KLUWE DIAS - FREDY VIEIRA - GERALDO MARKES - GILBERTO PERIN - GUTEMBER OSTEMBERG - GUTO MONTEIRO - HELOISA DA COSTA MEDEIROS - IVANA WERNER - JORGE AGUIAR - JOSUE MONTEIRO - LEANDRO FACCHINI - LEONARDO KERKHOVEN - LUCCA CURTOLO - MANOELA C. BRANCO - MARCUS YUNG - MARIS STREGE - NILTON SANTOLIN - PAULO MELLO - RICARDO FILLIPON - RICARDO WILLRICH - ROBERTA AMARAL - SERGIO BOHRER - SILVY BERTOJA - TIAGO ANTONIAZZI - TIAGO CJAQUES - WANDER ROCHA - WANDERLEY OLIVEIRA - WILLIAM CLAVIJO - ZÉ ANDRE - ZEZE CARNEIRO - FRANCISCO MARSHALL
IN – FINITO
Mostra coletiva de fotografias & instalações
De 06 de julho a 19 de agosto, no segundo andar (Sala Múltiplos Usos)
De terça a sábado (10 h às 18 h); domingos e feriados (13 h às 17 h).
Memorial do Rio Grande do Sul
Praça da Alfândega – Porto Alegre
Entrada franca
A obra de Nilton Santolin tinha o título: Tudo Vira Bosta em homenagem a letra de Moacyr Franco e quem canta é Rita Lee no vídeo abaixo.
Tudo Vira Bosta
Letra: Moacyr Franco canta Rita Lee
O ovo frito, o caviar e o cozido
A buchada e o cabrito
O cinzento e o colorido
A ditadura e o oprimido
O prometido e não cumprido
E o programa do partido
Tudo vira bosta...
O vinho branco, a cachaça, o chope escuro
O herói e o dedo-duro
O grafite lá no muro
Seu cartão e seu seguro
Quem cobrou ou pagou juro
Meu passado e meu futuro
Tudo vira bosta...
(Refrão)
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta...
Filé 'minhão', 'champinhão', 'Don Perrinhão'
Salsichão, arroz, feijão
Mulçumano e cristão
A Mercedes e o Fuscão
A patroa do patrão
Meu salário e meu tesão
Tudo vira bosta...
O pão-de-ló, brevidade da vovó
O fondue, o mocotó
Pavaroti, Xororó
Minha Eguinha Pocotó
Ninguém vai escapar do pó
Sua boca e seu loló
Tudo vira bosta...
(Refrão 2x)
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta...
A rabada, o tutu, o frango assado
O jiló e o quiabo
Prostituta e deputado
A virtude e o pecado
Esse governo e o passado
Vai você que eu 'tô cansado'
Tudo vira bosta...
(Refrão 2x)
Um dia depois
Não me vire as costas
Salvemos nós dois
Tudo vira bosta...
Tudo vira bosta...(5x)
Vídeo: Jorge Eduardo Diehl